quinta-feira, 26 de abril de 2012

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 Quando abri os olhos não havia mais nada, não havia céu, não havia mar, não havia cor no mundo. Fiz meu suco de laranja de pózinho e acariciei o meu robô em forma de gatinho. Esse dia estava tão quieto e cinzento. Se abriu um sorriso em meu rosto quando lembrei do meu sonho: Eu estava em um quarto, abri os olhos ao som dos passarinhos (coisa rara de se ouvir), olhei pela janela e me assustei, já havia me esquecido de como o verde era tão bonito, de como ver os animais correndo e rodopiando por entre as árvores era tão excitante. O êxtase correu pela minha veia. Senti a brisa tocar devagarinho o meu rosto e senti o aroma delicioso da relva. O céu estava cintilando o azul tão límpido que esbanjava e o sol aquecia a minha pele bem de leve. Eu estava apaixonado por aquele lugar, não queria ir embora jamais de lá. Então acordei e me deparei com o mundo tenebroso que fizemos.
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 Mas é quando você se aproxima, é no momento em que eu consigo ver o seu lindo sorriso, os seus olhos brilhantes e tudo o que existe de bom em você, que eu estremeço e te olho, como se o mundo não fosse acabar nunca mais e então desvio o olhar timidamente ao ver que o brilho dos seus olhos se encontraram com o meu. Dou um breve sorriso e coloco os cabelos atras da orelha e finjo que nada daquilo aconteceu. Talvez a minha timidez me atrapalhe ou pode ser que ela me previna de ter desilusões.
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quarta-feira, 11 de abril de 2012

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 Ela chegou quieta, com as mãos frias e suadas, abaixou a cabeça como quem já estivesse cansada das situações do dia-a-dia, como se não quisesse encará-las mais uma vez. Ela ficou com olhar fixo a um mesmo ponto por, talvez, uns 5 minutos. Tempo suficiente para que qualquer pessoa percebesse que nada estava bem. Ela não disse nada, não soltou uma única palavra durante todo o tempo. Não era necessário. Seus olhos pronunciavam toda a dor e o desespero pelo que ela estava passando.
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