sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

2 comentários

 Ela abriu a gaveta do criado mudo, coisa que não fazia há um bom tempo, sempre por falta de necessidade. Soprou a poeira que havia se instalado na fresta entre a gaveta e o pequeno armário. Como que por um choque de lembranças que se vieram à mente e desenterraram uma história bonita e cheia de amor, ela viu aquele pequeno maço de papel de caderno escolar, todo amarelado e um pouco úmido, talvez de mofo, pelo tempo que estava instalado ali, sem ao menor toque de alguém. Estava dobrado, talvez em umas quatro dobras, parecia até que havia sido dobrado daquela maneira propositalmente por alguém que não queria reviver aquilo novamente. Ainda doía. Deu um breve sorriso e desdobrou o papel. Seu coração disparou ao ver aquela imagem. A fotografia polaroide, de um tempo que não voltará jamais. Os dois estavam abraçados e sorrindo para a câmera. Pareciam felizes. Ela deu um suspiro e secou uma lágrima que escorria. Olhou a folha de caderno amarelada e lá estava a declaração mais sincera de alguém que ama outra pessoa. Ela leu e sorriu novamente, enquanto algumas lágrimas se misturavam à lembrança em suas mãos, apertou aquilo tudo contra o peito e fechou os olhos, tentando, por pelo menos alguns instantes, reviver aquele momento. Seu coração agora, estava do tamanho de um grão de feijão. Já não podia mais dizer o quanto o amava, o quanto ele era essencial em sua vida, o quanto era apaixonada por ele. Só lembrava das últimas palavras que pronunciou antes de sair de casa: "Você é tão linda! Eu tive tanta sorte de te encontrar e de você se apaixonar por mim. Você é a única e sempre será, por toda a minha vida. Eu amo você, não esqueça disso, jamais!". Chorou. Mas agora, as lágrimas já não adiantavam mais. Elas não podiam trazê-lo de volta. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

0 comentários

 Mas é claro que nem sempre você irá acordar completamente disposta e óbvio que nem sempre estampará um sorriso em seu rosto. Tem dias que a gente acorda ao contrário e o dia  fica parecendo um grilhão que você precisa arrastar, contra a sua vontade, o dia inteiro, até chegar a noite, onde você enfiará a cara no travesseiro e torcerá para que o amanhã seja diferente do agora. A gente às vezes fica cansada do que é, do que vive, de onde se está. Tem horas que até o próprio nome cansa e então tudo o que você mais queria era que tudo o que ascende quando você apaga fosse verdade, pois nos pensamentos e nos sonhos a nossa vida sempre é melhor.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

0 comentários

 Tem mesmo uns dias que você não tá bem e não quer nem ao menos abrir os olhos pra ver como está o tempo. Tem uns dias na sua vida que nem os seus melhores amigos conseguem te entender e olha que eles sabem da sua vida te trás pra frente e sabem o que você quer apenas com um simples olhar seu. Confesso que já fiz muitas vezes as minha amigas terem raiva de mim. Tem dias que você acorda chata. E quando se está chata, velho, nem macumba resolve!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

0 comentários

 O tempo nunca curou e nem cura nada, o que saram as feridas verdadeiramente e te faz capaz de perdoar algo, primeiramente é Deus e com ele, o amor.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...