sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O poder da música

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 Engraçado o quanto uma música tem o poder de te fazer lembrar das coisas que você quer esquecer. Quando aquela melodia começa, te vem tudo na cabeça, te vem as palavras ditas, que não deveriam nem terem sido pensadas, vem como um vômito todos aqueles gestos, todos os carinhos, os afagos, os suspiros. O vidro embaçado e o sorriso espontâneo te vem à memória quando você escuta a parte mais bonita da música. Você chora. Não por ter acabado, mas sim por ter perdido tanto tempo com a pessoa que não merecia nem ao menos um segundo da sua vida. Chora por agora uma música tão linda, te fazer lembrar quem você daria tudo pra esquecer. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

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 Era um dia calmo e tudo parecia normal. Acordei com uma mensagem no celular, dele, me dizendo carinhosamente para acordar. Respeitei, afinal, já estava na hora de levantar mesmo. Logo que troquei de roupa, como se ele soubesse, veio outra mensagem dizendo para tomar o café rapidamente, pois ele estaria em casa em mais ou menos uns vinte minutos. Eu e Jeremy éramos muito amigos, e em todos os finais de semana saíamos bem cedo, de manhã, pelos bosques contando bobagens, rindo da vida, comendo maçãs e no final do dia, contemplávamos o pôr-do-sol, que cá entre nós, era o melhor de todo o mundo, o céu sempre ficava meio arroxeado, meio alaranjado e as nuvens ficavam com a auréola toda dourada e entre algumas delas, os feixes de luz se transpassavam, formando uma espécie de túnel luminoso, que pendia até as altas montanhas, o sol cor de abóbora parecia uma espécie de deus, fazendo a sua cerimônia do final do dia, se despedindo para o sono rejuvenescedor. Nós dois nos conhecemos à uns nove anos, quando minha família mudou, em um verão, para o vilarejo "Windmill", pois queriam um lugar mais calmo, mais tranquilo e sem um boletim diário de criminalidade para viver. Logo no primeiro dia de mudança, a família de Jer, como o chamo, veio fazer as honras, ajudando-nos com a arrumação da casa, daí em diante as nossas famílias não se desgrudaram mais. Eu e ele éramos muito pequenos quando nos conhecemos, ele é três anos mais velho que eu, mas mesmo assim a nossa amizade sempre foi muito pura, mas agora tenho dezessete anos e o que sinto por ele, talvez não seja mais tão puro assim, mas prefiro guardar pra mim mesma, afinal ele nunca sentiria nada por mim, somente a pura amizade que cultivamos por tantos anos. 
 Estava um pouco nublado aquela manhã, mas nada conseguia tirar o clima quente daquele lugar e o brilho sutil do sol, eu estava de bom humor, mesmo tendo sido acordada às 7:00h em pleno sábado, o que era uma coisa muito surpreendente e boa no meu ponto de vista. Jer estava muito bonito, tinha penteado o cabelo e estava perfumado, coisas que eram dignas apenas de grandes dias, grandes comemorações, dignas de datas importantes. Jer tinha os olhos cor-de-mel, sua pele era clara e os cabelos negros como carvão, tinha o porte físico forte e o sorriso perfeito. Chegou sorrindo, me abraçou forte, eu até estranhei, normalmente me daria um soquinho no ombro e afagaria meus cabelos. Começamos, então, nossa trilha matinal, mas dessa vez ele estava me guiando para o outro lado do vilarejo, um lugar onde eu nunca havia estado antes. Prossegui sem perguntas, confiava de olhos fechados em Jer. Os passarinhos cantavam em uma melodia harmoniosa e corriam de um galho pra o outro feito macacos nas árvores. Eu adorava aquele lugar, adorava o cheiro da relva, um cheiro puro, o melhor perfume. Minha mãe sempre confiou em Jeremy e em mim, nunca se queixou das nossas saídas por Windmill, nunca me perguntou por onde íamos sempre, nunca teve medo de nós dois, do que poderíamos descobrir juntos, talvez por perceber o quão puro e ingênuo era o que vivíamos.
 No caminho inteiro eu tinha feito pequenos comentários e ele parecia muito concentrado, dava pouca importância para o que eu falava, mas sempre sorria. Havia um riacho de águas cristalinas à uns cinco metros de onde estávamos sentados, cheio de rochas com musgo, dentro e fora dele, ao redor do riacho e em vários outros pontos, haviam algumas árvores, que deixavam o lugar ainda mais romântico. O céu agora, era de um azul limpíssimo, sem nuvens, e eu o apreciava sorridente, apoiada com as mãos na grama e um pouco inclinada para trás, o brilho do sol me banhava à vontade. Enquanto pensava em coisas supérfluas, o que era muito comum, senti a mão de Jeremy sobre a minha. Suei frio. Sem graça o olhei, ele estava na mesma posição que eu, mas não me olhou, apenas se retraiu e continuou a observar a paisagem. Será que ele estava sentindo algo por mim ou teria sido apenas um erro de cálculo, um gesto sem querer? Não sabia. O silêncio pairava, mas em um súbito movimento Jer segurou novamente a minha mão, agora sem timidez e sem eu poder recuar, virou para mim e com sua mão esquerda, segurou sutilmente meu rosto e como num filme, me beijou. Sem perceber nós já estávamos inteiramente enroscados, com mãos ora dadas, ora enfiadas nos cabelos um do outro. Jer vivia me falando que gostava dos meus cabelos, eles eram castanhos claros e lisos, batiam em minha cintura e nas pontas formavam leves caracóis. Eu nunca tinha beijado ninguém, tinha um pouco de vergonha disso, minhas amigas debochavam dessa minha atitude, mas a verdade é que nunca havia encontrado motivos suficientes para fazer tal proeza apenas por fazer, apenas para satisfazer o ego de pessoas que não pagavam as minha contas, mas agora... ah agora essa vontade era insaciável, no começo não foi fácil, eu mal sabia abrir a boca, mas agora, era como se tivesse ficado anos sem comer, sem beber, sem viver e agora estava descobrindo o prazer delas novamente. Era como se eu precisasse daquilo. Eu tinha para mim que seria apenas um breve momento e quando terminasse, nós iríamos nos olhar envergonhados e voltaria, talvez, a ser como sempre foi, mas sem mesmo que eu pudesse terminar esse pensamento, ele parou, olhou no fundo dos meus olhos, beijou a minha testa e com um sorriso singelo, tirou uma caixinha em forma de coração de dentro do bolso e pousou-a em minhas mãos, que suavam. Meus olhos se encheram de lágrimas quando vi aquela joia linda. Olhei na mão direita dele e lá estava no dedo anular, um idêntico ao que estava na caixinha, e sem que eu pudesse pensar, ali estava ele de joelhos, me pedindo para ser dele e me dizendo que há meses tinha pensado na maneira mais bela de fazer aquilo, mas as coisas tinham tomado um rumo diferente e a vontade de "mim" falou mais alto que a programação hollywoodiana que ele tinha planejado e me pedindo desculpas por não conseguir ser romântico como eu merecia. Ele não sabia que ele tinha feito muito, mas muito mais do que eu esperava, começando pelo fato de ser tudo o que eu sempre sonhei e por eu ser tudo o que ele sempre quis. Ali começava então a nova parte da minha história. A parte onde eu comecei a entender o que era a felicidade.
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 Ssssssh! - ele encostou seu dedo indicador em meus lábios como forma de me fazer calar -, obedeci com um sorriso. Estava escuro e a noite, completamente estrelada, a lua era de um brilho esplendoroso. Podia ver tudo isso através da janela. - Apenas aproveite o momento - disse ele com uma voz doce, bem ao pé do meu ouvido - então pegou levemente a minha mão esquerda, unindo bem junto à sua mão direita, envolveu a outra mão em minha cintura, e como um sussurro, bem ao fundo da sala, começou a nossa música. Dançamos até que os pés não aguentaram mais. A árvore de Natal piscava com um brilho reluzente, toda colorida. Parecia que naquele momento eu estava mais sensível às cores, aos brilhos, aos sons e à vida. Agora, ele tinha me levado à sacada, eu estava contemplando aquela noite maravilhosa, a noite que tinha sido abençoada por Deus, estava perfeita, como jamais estivera antes. Ele chegou por trás de mim e como um príncipe presenteia sua amada, me deu um beijo na face e ao mesmo tempo passou uma correntinha de ouro, e em um coração pendurado havia uma fotografia nossa, bem pequenininha, juntos. Era lindo. Meus olhos estavam marejados. Eu não podia conter a felicidade. Para algumas pessoas, aquela corrente podia ser apenas um mero detalhe, mas para mim, era o mundo pendurado em meu pescoço. Era o amor que ele tinha por mim, agora materializado. Assim que ele terminou, virei e dei-lhe o beijo mais puro que alguém já pôde dar. Beijei-o de uma forma única, irresistível. O calor de seu corpo e o aperto forte de seus braços era, agora, o melhor lugar do mundo, o meu refúgio, o meu porto-seguro. Lá embaixo, as músicas iam se repetindo, eu não pensava mais em nada, a não ser "curtir o momento". Os fogos começaram. Ele me deu mais alguns beijos e abraços, e claro, retribui todos, com todo o carinho daquela noite calorosa. Não tínhamos filhos, havíamos feito um ano de casados em Novembro daquele mesmo ano. Adormecemos entre conversas, risos e abraços. Foi o melhor Natal da minha vida. Amanheceu. - Amor, acorde, vamos à casa dos nossos familiares hoje - com sono ainda, dei uns empurrões amorosos nele -. Nada. - Amor, vamos, nós vamos perder a hora! - o cutuquei novamente -. Ele continuava com o rosto pacífico, como quem dorme um sono dos anjos. Me aprontei, me maquiei. Estava deslumbrante. Ele dormia ainda. Oh meu Deus, como não percebi antes? - Amor, ande logo, não temos mais tempo! - estava um pouco irritada agora, mas ele não se mexia -. Por um breve momento pensei no pior. Encostei meu ouvido em seu peito. Nada. Meus olhos começaram a encher de água, logo o desespero chegou. - Pelo amor de Deus, isso não está acontecendo! - disse com a boca trêmula -. Me dei conta do oceano de gotas que se espalhavam sobre o meu rosto desesperado. Em um milésimo de segundo, lembrei da correntinha da noite anterior, lembrei das vezes em que ele me pegava de surpresa comendo chocolate e ria da minha cara, porque eu dizia que estava de dieta, lembrei de quando ele chegava do trabalho cansado e, ainda assim, preparava o jantar, com o melhor humor do mundo, lembrei de quando nos casamos, de quando ele disse que prometia me amar e respeitar, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que então, a morte nos separasse, mas por que tinha que ser tão cedo assim? Por quê? As lágrimas o molhavam tanto. Corri, liguei para a emergência. Em prantos, disse rapidamente o que havia acontecido. - John, por favor, acorde! Por favor! Não me deixe aqui! -. Soluçava. O socorreram, e eu fiquei ali, desolada. Era tarde demais. Não existia mais Natal. Não para mim. Não para ele. Não para nós dois. Ele se foi e junto com ele, o meu coração. Agora, o único coração que ainda existe em mim, é o que pende sobre meu peito, em detalhes de ouro. Um presente singelo, mas o mais marcante de todos. Que leva, bem pequenininho, uma fotografia. A de nós dois. E com ele o amor da minha vida, pela eternidade.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu mundo ao meu lado

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 Lembro como se fosse ontem das nossas mãos enroscadas, das bobeiras ao pé do ouvido. Lembro das conversas não encerradas, das palavras quase não ditas e entre tudo isso um carinho aqui e outro ali. Adoro nossos sorrisos espontâneos, adoro quando você me faz ficar vermelha de vergonha quando diz que estou bonita ou coisa assim. Eu ainda não me acostumei com elogios. Eu amo quando está frio, que você vem com o edredom, e junto comigo, deita no colchão no chão da sala e me cobre com o manto e rapidinho eu fico quentinha, mas é obvio que isso nem seria preciso, pois só o seu corpo já seria suficiente. Eu me delicio quando me abraça. Você sabe que me derreto quando me abraça. Não resisto à tanto carinho, à demonstração de tanto afeto quando me envolve em seus braços fortes, quando me beija com lábios tão amorosos. Eu lembro de quando te conheci e foi quando te vi que soube que você seria meu para sempre. Foi quando olhei no profundo de seus olhos e vi que a nossa estrada juntos já estava trilhada e então entendi que o mundo estava ali, bem na minha frente, pedindo pra ser meu, e então me toquei que você foi o melhor presente de Deus pra minha vida. Foi aí que me toquei o amor tinha, finalmente, chegado pra mim.

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

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 Que este Natal possa ser abençoado, e possa ser melhor do que o anterior. Que as pessoas possam ter consciência do amor que o Grande Deus tem por elas e que possam realmente comemorar, não o papai noel, nem as renas, nem a árvore de natal que ficou linda, ou o boneco de neve gigante, nem muito menos a neve, mas sim, mais o aniversário do nosso Criador. Aquele que fez você e a mim, que criou tudo o que existe e o que nos aguarda depois desta vida. Comemore o Natal pensando em Cristo, pois este é o dia d'Ele! Por isso, desejo à você, um FELIZ NATAL e que o Senhor Jesus possa te abençoar ricamente e que derrame todas as coisas boas que Ele tem pra você neste novo ano, em sua vida. Que seja repleto de alegrias e recheado de amor. Desejo tudo o que há de mais maravilhoso e que o verdadeiro sentido do Natal possa resplandecer em sua família sempre - JESUS! Boas Festas! :D

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Que seja então o melhor de todos.

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 E que 2012 venha cheio de surpresas boas. Que os mesmos ventos que me levaram a chance de ser feliz, possa vir agora como um tornado, cheio de esperança, de alegria e trazendo alguém de uma vez por todas para a minha vida. Espero em Deus que seja um ano muito próspero, que Ele possa abençoar não só a mim, mas todos à minha volta. Que seja um ano não de despedidas, mas de reencontros. Então que entre 2012 e que com ele, a minha gratidão suprema à Cristo, a minha vida assídua com Ele e proveniente disso, a realização de todos os meus sonhos e desejos. 

sábado, 17 de dezembro de 2011

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 Olá :D


 Esses dias eu estava dando uma olhadinha nos blogs lindos que eu sigo, então eu vi esse sorteio da MakeUp Lojinha, lá no blog Meninas Modernas. É um super sorteio de paletas, pincéis e outras coisas que as meninas adoram! Então vamos lá meninas, bora fazer a sua inscrição também, mas claro, seguindo as regras sempre! :] 

 Olha só o que a sortuda irá ganhar de natal: 




No total são 14 prêmios:     

Paleta 168 cores
Paleta 15 corretivos
Paleta 10 blush
Paleta 66 batons
Kit 9 pincéis Réplica Bobbi Brown - LUXO
Rímel Réplica MAC - False Effect
Delineador em Gel Réplica MAC
Kit com 10 pares de Cílios Postiços
Cola para Cílios Postiços
Curvex
Removedor de Pêlos
Pinça
Aplicador de Rímel
Espelho em forma de bolacha


 É só entrar aqui, e fazer a sua inscrição!
 Corre! As inscrições vão até o dia 23/12 e no dia 24/12 o resultado sairá no blog MakeUp Lojinha, o sorteio será realizado pelo site do randon.org, e a sorteada terá 48 horas para responder o contato.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

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 Assim como ler novamente um livro que já foi lido e saber como a história é e como vai terminar, eu não quero me envolver com alguém que não me ame e que mais tarde irá me fazer sofrer. Essa história eu já vi, li e reli. Agora eu cansei.

domingo, 4 de dezembro de 2011

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 Espero todas as noites dormir e quando enfim acordar, tudo ter sido apenas um sonho. Todas as minhas decepções, todas as minhas desilusões, todas as minhas mágoas, tudo mesmo não terem passado de alguns minutos de pesadelo, que ficarão somente na minha cabeça e em algum momento será esquecido, como todos os meus outros sonhos. Infelizmente isso não acontece. 
 É muito bom viver, é bom existir, mas às vezes isso cansa. Cansa ter de passar por coisas que não são esperadas, coisas que dão um aperto bem na garganta, coisas que te dão  uma vontade surpreendente de chorar. Chorar um choro incansável, como se fosse te tirar a vida. Mas além de tudo isso é bom sim, porque você aprende. Aprende as lições que a vida te dá, aprende a resolver sozinha. 
 Queria não ter que passar por algumas coisas, sabe? Não né? Ninguém sabe. Mas é a vida, e como já disse alguém, querendo ou não querendo, tendo problemas ou não, sendo feliz ou triste, "a vida é sempre bela", e talvez a minha um dia alcance essa beleza.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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Mas isso é fato! Se eu tivesse um professor igual a esse, eu jamais faltaria em nenhuma aula na escola! Jamais!
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